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Inclusão de pessoa com deficiência (PCD)


Por que a inclusão de pessoas com deficiência é um assunto tão debatido?

Todos os dias ouvimos alguma notícia na mídia sobre inclusão social, seja de empresas, artistas ou pessoas com deficiência exigindo esse que é um direito. Essa tornou-se uma pauta de debate pública, entrando em vigor em governos por todo o mundo.

Embora assegurados pela convenção sobre os direitos para pessoas com deficiência, um documento que faz parte da série da Declaração Universal de Direitos Humanos, sabemos que a realidade é distante da teoria.

Muitas PCD não conhecem seus direitos, ou pior, estão acostumados com o estigma em torno de si. O posicionamento de se acostumar e não dar queixa de preconceitos ou falta de acessibilidade, dificilmente fará com que as empresas públicas ou privadas, façam adaptações.

O que diz a Lei brasileira

No Brasil, a Lei aprovada em 2015 para o Estatuto da Pessoa com Deficiência, torna norma que empresas dos mais variados serviços disponham de acessibilidade a essas pessoas, sem que essas se submetam a alguma adaptação. Isto é, PCD devem ter os mesmos direitos de acesso que qualquer outra pessoa, sem esforço mínimo de sua parte, que comprometa sua limitação.

Por que há todo esse conjunto de leis de acessibilidade à PCD? Afinal, também segundo a Constituição Federal, todos os homens são iguais. Mas na realidade, muitas coisas que parecem simples para uma parte da sociedade, para outros são grandes desafios. Mesmo o fato de ter um obstáculo de alguns centímetros de altura, pode ser empecilho para entrar em um estabelecimento.

Essas leis auxiliam os milhões de PCD a participar mais da sociedade, tanto por questões sociais, quanto por questões econômicas — como é o caso das vagas destinadas a PCD.

Por que há debate sobre inclusão social

Com o crescimento das redes sociais, ouve também a sensação de mais liberdade de expressão por parte dos usuários. Os relatos de suas situações cotidianas podem ganhar uma grande repercussão. Assim, os relatos de pessoas sem algum membro, por exemplo, também ganham visibilidade e apoio nas redes.

Empresas também se engajaram e passaram a incorporar em sua estratégia de marca a demanda por maior visibilidade para causas sociais amplamente defendidas. Com isso, elas até passaram a ganhar mais consumidores.

Como artistas ajudam

Artistas também são muito engajados em causas sociais. Tanto em campanhas publicitárias, ONGs ou mesmo através de clipes musicais como o mais recente do Mc Kevinho e Kekel, onde os artistas mostram as dificuldades a serem superadas diariamente pelas PCD, e a importância das leis de inclusão que mencionamos acima serem cumpridas (como a adaptação de ônibus).

No vídeo, também vemos a importância da representatividade para essas pessoas, quando elas podem ver que não estão sozinhas e criarem uma rede de apoio e amizade, e o que também ajuda a levantar a autoestima.

Podemos ainda tirar a lição de que limitações físicas não devem impedir a locomoção, como o fato de PCD também dançarem, ao lado de outros bailarinos.

É verdade que artistas também podem lucrar como consequência das causas que promovem, mas, uma célebre frase dita pela cantora Nina Simone e repetida por muitos desde então, é “o papel do artista é refletir o seu tempo”.

A inclusão social é um tema em constante debate, pois já é possível que toda a sociedade de consumo perca com a falta dela. Seja uma perda de prestígio por empresas, ou de poder financeiro pela não inserção no mercado de trabalho ou mesmo a perda da sensação de cidadania devida às pessoas. Por tanto, a inclusão social de deficientes é mais que empatia, é cidadania.

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