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Como obter uma prótese pelo SUS?

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de diversos tratamentos que vão além dos atendimentos médicos de emergência e ambulatorial de rotina. Em parceria com clínicas particulares, é possível realizar procedimentos que aliviam as dores e o desconforto dos pacientes e que previnem que eles fiquem presos a uma longa fila de espera.

Não apenas serviços, como também produtos, podem ser conseguidos pelo SUS. Por falta de conhecimento desse fator, muitos pacientes acabam não indo atrás de próteses e órteses e se sentem prejudicados por terem que economizar muito para conseguir o que o governo dispõe gratuitamente.

Nesse texto vamos abordar os procedimentos para conseguir uma prótese pelo SUS. Confira a seguir.

Quais produtos podem ser conseguidos pelo SUS?

Visando promover a melhoria da qualidade de vida de seus pacientes, o SUS pode fornecer muletas, botas ortopédicas, cadeiras de rodas, órteses, próteses de membros superiores, próteses de membros inferiores, aparelhos auditivos, entre outros.

Como conseguir próteses e órteses pelo SUS?

Para a requisição de próteses e órteses não se deve ir a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), normalmente destinada a atendimentos de urgência e emergência. Deve-se, sim, dirigir-se a um posto de saúde onde a pessoa tenha o cadastro de morador da mesma região da unidade e o cartão do SUS.

O médico vai emitir um formulário de requisição para a prótese. Junto ao formulário, indexe cópias de CPF, RG, exames de imagem para comprovação da necessidade do uso, comprovante de residência atualizado e do cartão SUS.

A Unidade Básica de Saúde pode encaminhar a documentação para a Secretaria de Saúde do município ou pedir para que o próprio paciente a entregue diretamente. Então basta aguardar para ser chamado. A concessão do produto dependerá de uma liberação médica e da aprovação de um ortopedista, no caso de próteses.

Quando pode ser feita a requisição?

Alguns exames podem ser necessários para verificar o estado do membro amputado. É preciso que ele esteja totalmente cicatrizado e que o coto não tenha nenhuma deformidade que possa causar desconforto ou dores.

Por isso é comum que os médicos, antes de fazerem o requerimento de uma prótese, encaminhem o paciente para exames com ortopedista e, só então, com essa liberação, será possível dar encaminhamento à requisição.